Destaques

Presentación

     El Programa de Posgrado en Química Tecnológica y Ambiental (PPGQTA) se idealizó considerando principalmente (i) la necesidad de tener un programa de posgrado en Química en el extremo sur del país, (ii) ser una región mayoritariamente empobrecida, pero (iii) con un elevado potencial tecnológico y (iv) la vocación de la institución enfocada en ecosistemas costeros y oceánicos. El PPGQTA entro en funcionamiento en enero del 2007 (Ordenanza DOU No. 73 17/01/2007) y a partir de 2012, se otorgó la autorización para el funcionamiento de Doctorado (concepto 4 – vigente hasta el momento).

     El objetivo principal del programa es ofrecer a los estudiantes de posgrado una formación profesional con perfil para actuar en academia, investigación y extensión en el área de Química. El egresado podrá desarrollar investigaciones consistentes y prioritarias para el desarrollo científico y tecnológico del país y, en particular, para la sociedad y el medio ambiente. Además, de ofrecer las disciplinas tradicionales en los cursos de posgrado con formación general en Química, por ejemplo, Química Analítica Avanzada, Orgánica Avanzada, Inorgánica Avanzada y Fisicoquímica Avanzada, el curso ofrece disciplinas de ámbito tecnológico y ambiental de alto nivel.

     El PPGQTA permite al egresado implementar métodos de laboratorio innovadores, agregar valor a las materias primas renovables, desarrollar nuevos compuestos y materiales, producir a escala piloto, desarrollar métodos analíticos ambientalmente correctos, actuar sobre el control de la calidad y aplicar procedimientos de certificación. Además, los egresados desarrollan la experiencia para la elaboración y ejecución de proyectos específicos, originales y bien fundados que se encuentran en la frontera del conocimiento, siendo de gran relevancia estratégica para la región y el país.

     Hasta el momento el PPGQTA ha formado más de 130 magísteres y 38 doctores dentro de las 4 líneas de investigación del programa, que son:

- Síntesis, Aislamiento, Caracterización y Aplicación de Compuestos Inorgánicos;
- Química Analítica Ambiental;
- Síntesis, Aislamiento, Caracterización y Aplicación Biológica y Tecnológica de Compuestos Orgánicos;
- Preparo, Caracterización Fisicoquímica y Aplicación de Materiales y Desarrollo de Modelos Moleculares.

  •      Para los interesados en realizar cursos de maestría y doctorado académico con nosotros, el programa realiza dos selecciones anuales dentro y fuera de la Universidad Federal do Rio Grande (FURG). Nuestros egresados actúan trabajan en diversas instituciones académicas y educativas (nacionales e internacionales) e investigan, como servidores e investigadores (técnicos o docentes).

 

     ¡Navegue en nuestra página web y conozca un poco más sobre nuestro programa PPGQTA!

Tese - Amaro de Azevedo

Microcontaminantes orgânicos na atmosfera da América Latina

Autor: Amaro de Azevedo (Currículo Lattes)

Resumo

Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs) são substâncias tóxicas, persistentes, lipofílicas e, portanto, passíveis de bioacumular e biomagnificar ao longo da cadeia trófica. São semivoláteis e capazes de se transportar por longas distâncias no ar, causando efeitos deletérios à biota e à saúde humana, mesmo distante das suas fontes diretas. Em razão disso, a Convenção de Estocolmo de 2001 restringiu ou baniu o uso de POPs, visando reduzir ou eliminar as liberações intencionais ou não intencionais ao ambiente. A fim de avaliar a eficácia da Convenção, o Plano Global de Monitoramento (Global Monitoring Plan - GMP) recomenda o monitoramento de POPs em diferentes matrizes ambientais. Neste sentido, a rede Latino-americana de amostragem passiva atmosférica (LAPAN) monitora POPs desde 2010 na atmosfera de 13 países empregando amostradores passivos à base de resina XAD-2. Utilizando amostras da rede LAPAN, três estudos foram realizados. O estudo com amostras coletadas entre 2010 e 2013 na América do Sul indicou que os contaminantes estão amplamente distribuídos na região, apresentando maiores concentrações em regiões urbanas, tanto para contaminantes de origem urbano/industrial (HPAs, PCBs e PBDEs), quanto para contaminantes de origem agrícola (OCPs). A avaliação em três períodos consecutivos mostrou que as diferenças nos níveis de contaminação não foram significativas entre os períodos, exceto para HCH e HEPTs. O estudo focado na região metropolitana de Bogotá (2014-2016) mostrou que a contaminação se distribui de forma relativamente uniforme ao longo da área de estudo para OCPs, PBDEs e NFRs (exceto para HPAs, PCBs e CUPs), indicando a influência de aportes de longa distância sobre a região. Em geral, os níveis foram comparáveis aos do estudo na América do Sul, somente mais elevados para PCBs e dieldrin, indicando algum nível de aporte local, e trans-clordano e lindano, com indícios de uso recente. Dentre os CUPs, clorpirifós e tebuconazole predominaram. Por outro lado, o estudo de retardantes de chama na atmosfera da América Latina (2012-2017) indicou que os níveis de contaminação por NFRs foram relativamente baixos e comparáveis ao observados em Bogotá e estudos da rede GAPS na região. A distribuição de todos analitos foi relativamente homogênea (exceto em Concepción, Chile e Puerto Maldonado, Argentina), com influência de tipo de uso de solo somente para PBT e PBBZ (mais elevados em sítios urbanos). Os níveis de contaminação por PBDEs (com prevalência do BDE-47, -99 e -209) também foram relativamente baixos, porém superiores a Bogotá, e com distribuição relativamente homogênea (exceto em Rio Grande e São Paulo, Brasil, e Villa Regina e Puerto Deseado, Argentina), não havendo distinção em relação ao tipo de uso de solo. Com base nestes estudos é possível afirmar que os POPs, NFRs, CUPs e HPAs estão amplamente distribuídos por toda a região da América Latina e que, apesar de não evidenciada em todos os estudos, há uma certa correlação dos níveis com o perfil de uso de solo.

TEXTO COMPLETO

Palavras-chave: Poluição atmosféricaContaminação atmosféricaPoluentes orgânicos persistentesContaminantes de preocupação emergentePesticidas de uso atualConvenção de EstocolmoRede latino-americana de amostragem atmosférica passiva (LAPAN)